de casacão preto, cabelo apanhado, e lenço preto, consigo chegar a sua casa, sobrevivendo a um vendaval que se fazia sentir naquela noite. entre conversas, disse-me: pareces uma ciganita. e perante a minha expressão de: será isso bom (porque acho que há ciganas lindas) ou mau?, ele responde: mas eu gosto!
e a conversa continuou por entre divagações, de coisas que aconteceram no passado, e das quais as memórias se foram perdendo, porque segundo ele, só fica o que realmente foi muito importante, ou o que se vai repetindo, caso contrário, a mente é matreira e acaba por esquecer.
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no seu mp3, que tocava aleatoriamente, começou esta música.
memórias perdidas, disse ele. e é uma cigana que canta. e docemente sorriu para mim.
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