24 de janeiro de 2011

restam as memórias e a saudade

[pedrogão'09]

dia 21 fez apenas um ano que tive uma grande perda, a minha avó branca, aquela, que com toda a certeza, foi a pessoa que mais me amou e protegeu, da parte paterna da familia. aquele abraço.(um dia escrevo mais sobre o quanto inspirou a minha vida)
faz hoje 11 anos, que me deixou aquele que durante alguns anos, foi o que mais próximo tive de pai. o avô tônho. foi ele que me ensinou a fazer cestos com pouco mais de 5 anos, foi ele que me deu a primeira palmada na mão por ter mexido onde não devia, era ele a pessoa, que até aos dias de hoje eu tinha mais respeito, era com ele que eu cortava beterrava pra ir dar aos porcos, era ele que me metia dentro do lagar para pisar as uvas, foi ele que esteve sempre presente todos os meus aniversário até à 11 anos atrás, foi com ele que aprendi muto do que sei e sou hoje.


faz hoje 4 anos, que me deixou o outro avô. um avô mais distante (fisicamente e emocionalmente também), e que em tempos me desiludiu tanto tanto.. mas que nos seus momentos finais, eu a neta que um dia, em criança, disse que só tornaria a entrar em sua casa com a sua permissão, de entre algumas pessoas presentes, fui a única que reconheceu e sorriu, também com o olhar.
são momentos que ficam, e gosto de guardar sempre primeiro os melhores.
tantas saudades.


[quando me sinto mais sozinha, gosto de fechar os olhos e de lhes pedir, como estrelinhas que são, para me iluminarem sempre, acredito que sou melhor pessoa porque eles olham por mim.]

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