31 de março de 2011

neurose? como é possível?

um dia lindo e espetacular, tudo o que eu mais queria era sair à minha horinha (17h30) e ir espavonear-me por aí, e abstrair-me do mundo.


17h, reunião que se prolongou até as 18h.

18h, quando finalmente avistava a liberdade, começam a chegar os ricos papás que me empatam sempre até bem lhes apetecer, ou até eu dizer um agradável e simpático, então até amanhã, sim? mas hoje, eis que uma querida mãe (minha ex colega lá no local de trabalho), já nem sei a propósito de quê (1), começa a dizer que está gorda e não sei que mais. conversa puxa conversa, disse-lhe que estava muito bem, na realidade pesa menos 10 kg que eu, e acho muito sinceramente que eu não me importava nadinha de estar assim, aliás, é assim que pretendo estar antes dos 30. ao que ela me diz, o que quem me conhece, vê, e eu sei, e não o nego e dou razão, pois sim, mas nunca foi nem será agradável de o ouvir..: pois mas tu tens um cu grande , olha bem pra ele. com as letrinhas todas e várias vezes. e eu que devo ter ficado de todas as cores, respondi que bem sabia, mas que já estava a emagrecer, e que as pessoas notam, e até já me dizem que não estou muito mal assim. e ela sempre a repetir o mesmo, e que tinha era de a ouvir a ela, e pa pa pa pa pa pa. e a comparar-me com quem passava e etc. e rematou com: tu és tão linda e tens um cabelo tão lindo, a sério, fecha a boca!


só sei que, o meu final de tarde idílico se transformou num pesadelo. tou aqui com uma neurose do tamanho do meu 'cu' (Ü), e espero bem, que esta tentativa de lavagem cerebral (que à força nunca funcionou comigo), não se torne, daqui a nada, num ataque desperado, ao pacote de bolachas mais próximo.



(1) ou sim, talvez porque eu lhe disse, estás tão loura (daquele amarelo mesmo oxigenado, horrivel, e tipo palha de aço)

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