tenho dito.

MALDITAS HORMONAS,  e eu que não sei geri-las.

e hoje foi assim.

ontem retomei a minha corrida/caminhada/corrida matinal. hoje houve nova dose de 45 minutos, porque depois do despertador tocar fico sempre 10 minutos a convencer-me de que tem mesmo de ser.

ontem às 7h15 no caminho encontrei algumas zonas com orvalho, mas hoje excedeu, estava tudo branquinho. infelizmente durante o dia esteve bastante frio, as não chegou a nevar. nunca neva nesta terra, já vão uns bons 26 anos desde a última vez, e que por acaso eu vagamente me lembro.

*é engraçada a expressão de admiração das pessoas que começam a dirigir-se para os empregos, muito encasacados, e eu quase a cuspir os pulmões, vermelha que nem um pimento. quase que consigo ler naquelas cabecinhas: QUE DOIDA!  Ü

as saudades que eu já tinha

felicidário*

ontem foi dia e hoje também. e sabe mesmo bem começar assim o dia.



*um lindo e divertido projeto. gosto muito.

cansada da minha vida

dou graças por ter trabalho. por ter saúde, por ter amigos, por ter uma família  agradeço tanto tudo isto e tudo o mais que tenho. mas sou insatisfeita por natureza. falta-me sempre alguma coisa. tenho pelo menos um objectivo para este ano, mas não tenho coragem para o por em prática. depois é a balança, e depois é tudo o que me incomoda e tenho que manter por mais uns meses.

cansada.

da vida.

a propósito deste titulo, fiquei a pensar, que talvez por isso tenha deixado de as sentir no estômago  para dar lugar a um vazio transformado em lágrimas que me têm adormecido nas últimas noites. 

e o que foi não volta a ser

todos os anos desde que me lembro, o carnaval apoderava-se do meu ser, e pelo menos na noite de 2ª lá ia a maltinha para ovar. deixei de ir faz uns 3 anos. este ano nem 'vestimenta' tenho. no sábado à noite semi combinavam-se as coisas para hoje. hoje acordei, e só pensei, é só um dia de trabalho para voltar para a cama quentinha e dormir. parece que este ano o carnaval vai passar em branco pela minha pessoa.

vem Sean, vem!

apenas isto

hoje agradeço por ter condições sanitárias, que me permitem tomar banho sempre que quero. o básico para mim, não o é para muita gente.

diz quem sabe

'quanto mais nos baixamos, mais nos vêem o rabo'. o prazer de certas pessoas, se fingirem de mortas durante quase dois anos, e de repente só porque se lembraram da nossa parte que mais lhe agradava, decidiu assombrar, e como não levou, obviamente, o que pretendia, começou a achincalhar mais e outra vez. há dois anos para trás teria ficado muito preocupada, a questionar o porquê de me tratar assim, o que eu tinha feito, ou deixado de fazer. ontem questionei, apenas para mim, e como a minha consciência não se queixou, nem dei oportunidade para mais. simplesmente ignorar. 

daqui

dos dias importantes

a noite de ontem soube a diferente, porque foi de fato novidade. cinema e 'vadiagem' (como diria a sra minha mãe) por terras do porto. soube mesmo bem. e o corpinho encontrou descanso era quase dia, o dia importante que começou às 10h.

o dia em que um objectivo foi cumprido para a minha princesa mais linda. e dia em que reencontro (quase que só anualmente) o meu pai. hoje estava mais velho, triste acabado, sem esperança no olhar. pediu-me para ficar a almoçar com ele, não fiquei porque não devia porque não me ia sentir bem, mas fiquei com um peso na alma. ele estava 'sozinho'.

hoje com outra amiga ao telefone

a: rapaz que a amiga conhece há 6 anos e com o qual já se envolveu e desenvolveu, mas sempre amigos, e ela nunca o esqueceu, nem ele a ela, e agora estão a tentar a sério.

b: rapaz que a amiga conheceu há um ano, sr engenheiro, giro, com mercedes, mas o interesse que ela sentia por ele não era recíproco. ponto final no verão passado, mas amigos na mesma.


amiga: olha a minha mãe esta semana conheceu o a.

eu: então e a coisa correu bem? ela mantém a mesma opinião? (a mãe não gosta muito dele)

amiga: correu bem. mas hoje conheceu o b, e disse que é muito giro...(a mãe sempre quis que a coisa tivesse desenvolvido)

eu: e é engenheiro, e tem grande carro e,....

amiga riu-se.


eu na minha ingenuidade, achei que já não existiam relações por interesse. tenho uma visão muito deturpada da realidade e dos sentimentos que andam por aí.

ontem ao telefone com uma amiga

após uma hora a ouvi-la basicamente a despejar a sua semana de merda, e quando já não havia mais nada a dizer, acaba a conversa com: e já engordei 2 kgs, já cheguei outra vez aos 51kgs. só lhe disse: eu tb engordei, mas com mais 20 em cima que tu, e ri. e ela calou-se. Ü

depois da tempestade

praia da rocha'12

ontem estava mesmo triste, e aborrecida. tomei um banho, comi uma sopa, e mergulhei numa taçona de pipocas. às 22h e pouco estava a dormir, até 6h e depois 8h da manhã. 

fresquíssima, retomei a minha corrida/ caminhada, e soube tão bem, apesar do frio que hoje se faz sentir.

relativizar

foi o verbo mais proferido, ou que melhor tentei interiorizar esta semana.

há uns dois anos, o meu antigo portátil morreu, na altura penso que não tinha nada de muito importante, mas muitas pessoas aconselharam a comprar um disco externo onde fosse acumulando documentos e tudo o que era importante. assim fiz, portátil novo, disco externo novo.

esta 2ª feira aconteceu o que já me tinha passado pela cabeça, mas lá devo ter achado que só acontece aos outros...  o sr disco teve um ataque e foi tudo ao ar.

andei toda uma semana a convencer-me de que por muito importante que fosse o que tinha lá, pior era se tivesse perdido um membro do corpo, um amigo, algo verdadeiramente importante e insubstituível.*

hoje recebi a resposta de que de fato não há nada a fazer. talvez haja, ainda vou tentar uma loja especializada, mas já me disseram que o orçamento ronda os 2000€. não obrigada.

eu tento relativizar, mas as lágrimas não param  não foi só o disco que morreu, foi uma parte de mim, de 3 anos de trabalho ali registado, de milhares de fotos de viagens, de tanto que vai ficar na memória, ou nem isso.

no final de uma semana chata e dura, esta noticia foi a cereja no topo do bolo.

haja saúde para trabalhar, para viajar e tirar outros milhares de fotos.

*ninguém manda ser burrinha e não ter a informação a duplicar.

pôr gasolina é sempre uma aventura.

sem muitas perguntas, par'aí um litro escorreu pelo deposito abaixo. isso e ter o sr do carro ao lado a olhar para mim, ou para a minha posição emaranhada a colocar a gasolina, mais mãos houvesse.

e não, não foi a primeira vez que abasteci a viatura.