29 de outubro de 2014

a minha veia hipocondriaca

felizmente sempre tive até então uma saúde de ferro (acho que foi de toda uma parafernália de coisas que comi na minha infância, que me deram defesas suficientes. um dia falo sobre), e por isso quando tenho uma dorzita, é logo motivo para filmes, sobretudo agora em que todas as semanas sei da terrível noticia de alguém conhecido que está com cancro. 

(quase) à minha imagem e semelhança


apreciei! 

e fui

ontem fui mesmo nadar contra toda a minha vontade. custou tanto, mas com todas as minhas forças e numa aula bem puxada, os ultimos 400m foram mesmo a doer... tanto que quando me deitei até as costelas doíam com o respirar mais fundo.

a consciência ficou tranquila, embora hoje o despertador tenha tocado às 6h30, levantei-me para a caminhada, mas voltei para a cama.

28 de outubro de 2014

falta-me

falta-me sempre algo... falta-me sobretudo o acreditar em mim, acreditar que vou conseguir. uma bola de neve que parei, e não quero que comece a rolar outra vez, o tentar uma alimentação equilibrada, e ao fim de semana estragar tudo, o faltar à natação, o não querer fazer nada.. já consegui ultrapassar fases assim. agora não vai ser diferente. preciso de inspiração. preciso de parar e delinear estratégias e objectivos. e depois há dias como o de hoje em que as forças são mínimas, as dores no corpo aumentam com a preguiça, e só me apetece deitar, e ainda que com um sono perturbado, deixar-me ir...

só por causa das coisas, vou nadar.

para lá de feliz

na semana passada havia café combinado com um casal de amigos. falhas de comunicação e o meu mau feitio e cansaço de 6ª feira a funcionar quase que punha em causa um dos momentos que eu já desconfiava, vou ser novamente titi do coração. fiquei deliciada, e ainda mais com o privilégio por fazerem questão de que fosse a primeira a saber, além dos respectivos pais. eu sou assim uma mimada.

21 de outubro de 2014

miminho



das memórias que tenho da minha avó branca, a minha avó de coimbra, era que tinha imensos cobertores, e que pesados que eram quando eu dormia lá. quase não conseguia dar a volta durante a noite, mas eram tão quentinhos...

uma das suas preocupações, era poder dar a cada um dos seus netos este seu gosto. a mim e ao meu irmão (os netos mais distantes por consequências da vida), ainda uns bons anos antes de nos deixar, deu-nos dois conjuntos de lençóis bordados à mão e um cobertor.

um dia destes, já depois de estar a viver sozinha, e com a necessidade de ter de comprar lençóis, lembrei-me da herança da avó branca. trouxe-os e depois de tirados finalmente da embalagem, e de lavadinhos, foi uma delicia poder deitar-me neles. recordações boas, da melhor pessoa, e da pessoa que mais gostou de mim em toda a minha vida do lado paterno da família. e esse amor era sentido no olhar, nos abraços muito apertados, e nos beijinhos repenicados que até faziam estremecer no ouvido.

saudades.

11 de outubro de 2014

...

um dos ensinamentos do livro do 'monge que vendeu o seu ferrari', tem a ver com a questão de que nunca devíamos ter pensamentos negativos. sempre que nos vier à mente algo de pior, substituir imediatamente por algo bom, algo que nos traga alguma paz. mas quando alguém nos desilude, como tentamos camuflar isso ao nosso pequeno cérebro? e quando as desilusões são repetitivas e já não conseguimos gerir isso tão bem?

um livro por mês

em agosto li 'o monge que vendeu o seu ferrari'. um livro muito inspirador, muito adequado para as férias que tive, com muitas dicas  (que ainda não consegui por em prática), e muito bom para desanuviar e acreditar no ser humano, e na diferença que podemos ser no mundo.


em setembro comecei a ler 'a desumanização', mas só terminei hoje. é um livro um pouco complexo, que exige alguma atenção, sobretudo para a minha pessoa, para a qual ler nunca foi o melhor passatempo. é do género do 'filho de mil homens' também do valter hugo mãe, mas um pouco mais elaborado e fantástico. não apreciei a escrita, mas confesso que me emocionei com o desenrolar da história e com a imprevisibilidade de cada momento.



segue-se para o mês de Outubro 'os olhos amarelos dos crocodilos' comprado há já algum tempo numa promoção qualquer e que andava esquecido na estante lá de casa. descobri agora que é o primeiro de uma triologia. parece-me que até ao final do ano já fico com os meses ocupados. 

do que realmente me faz sentir bem

um dia desta semana ao almoço, lá no trabalho, falava-se de dar ou não gorjetas aos arrumadores de carros. uma colega disse que nunca dava nada a ninguém, outras dependia da situação.

eu falei um pouco do que faço. normalmente, quando volto dou, e dou mesmo. uma ou outra vez dou antes. houve até uma vez que me pediram comida e eu fui fazer o que tinha a fazer, e fui propositadamente às compras e quando cheguei ao estacionamento não estava lá ninguém. fiquei triste. 

geralmente prefiro dar comida a dinheiro. mas também já o recusei, como foi o caso de uma senhora que me pediu comida à entrada de um supermercado e eu disse que sim, como se não bastasse a minha resposta afirmativa, veio o caminho todo até entrar no dito, a dizer: 'dá-me um frango, dá-me um frango' repetiu incansavelmente, até que me deu os nervos e perdi a vergonha tão minha característica e virei-me para trás e gritei-lhe um grande 'não!'. não me orgulho disso, mas ela parou, e eu não dei nada. acho que a humildade deve existir também em quem pede algo, sem exigências cansativas.

ontem umas das colegas presentes na conversa do outro dia, disse-me após o almoço que se tinha lembrado de mim. foi às compras e na porta do super mercado estava uma senhora com um bebé ao colo. ela comprou um pacote de papas e a senhora agradeceu-lhe imenso por já ter comida para a sua criança.

fiquei emocionada por de algum modo ter inspirado aquela miúda a fazer o que fez, a ajudar alguém. 

9 de outubro de 2014

:)

Um professor de Filosofia entra na sala de aula, põe a cadeira em cima da mesa e escreve no quadro: "Provem-me que esta cadeira não existe".
Apressadamente, os alunos começam a escrever longas dissertações sobre o assunto.
No entanto, um dos alunos escreve apenas duas palavras na folha e entrega-a ao professor.
Este, quando a recebe, não pode deixar de sorrir depois de ler: "Que cadeira?"

um poema por dia nem sabe o bem que lhe fazia

NirvanaViver assim: sem ciúmes, sem saudades, 
Sem amor, sem anseios, sem carinhos, 
Livre de angústias e felicidades, 
Deixando pelo chão rosas e espinhos; 

Poder viver em todas as idades; 
Poder andar por todos os caminhos; 
Indiferente ao bem e às falsidades, 
Confundindo chacais e passarinhos; 

Passear pela terra, e achar tristonho 
Tudo que em torno se vê, nela espalhado; 
A vida olhar como através de um sonho; 

Chegar onde eu cheguei, subir à altura 
Onde agora me encontro - é ter chegado 
Aos extremos da Paz e da Ventura! 

Antero de Quental, in "Sonetos"

8 de outubro de 2014

para explorar

este é um meus 'sitios' preferidos, mas onde a minha frustração cresce... tantos projetos que tenho visto que gostava de por em pratica. tenho de fazer uma seleção, e muito provavelmente para lembrancinhas de Natal (a ver se não deixo tudo para a semana anterior).

a velhice é um posto

quando era pequena a minha mãe dizia que eram as dores do crescimento. aos 32 duvido que isso aconteça, mas é certo que tenho um 'moidouro' no joelho direito que dispensava bem. é a velhice. :)

6 de outubro de 2014

DIY de domingo à noite

ouriço cacheiro (parece mais um papa formigas)*almofada para alfinetes e agulhas





 vaso com fio e rendas (assim que acabei de pinter o coração, arrependi-me, mas agora já está, falta escolher um cantinho e uma plantinha)