foi o verbo mais proferido, ou que melhor tentei interiorizar esta semana.
há uns dois anos, o meu antigo portátil morreu, na altura penso que não tinha nada de muito importante, mas muitas pessoas aconselharam a comprar um disco externo onde fosse acumulando documentos e tudo o que era importante. assim fiz, portátil novo, disco externo novo.
esta 2ª feira aconteceu o que já me tinha passado pela cabeça, mas lá devo ter achado que só acontece aos outros... o sr disco teve um ataque e foi tudo ao ar.
andei toda uma semana a convencer-me de que por muito importante que fosse o que tinha lá, pior era se tivesse perdido um membro do corpo, um amigo, algo verdadeiramente importante e insubstituível.*
hoje recebi a resposta de que de fato não há nada a fazer. talvez haja, ainda vou tentar uma loja especializada, mas já me disseram que o orçamento ronda os 2000€. não obrigada.
eu tento relativizar, mas as lágrimas não param não foi só o disco que morreu, foi uma parte de mim, de 3 anos de trabalho ali registado, de milhares de fotos de viagens, de tanto que vai ficar na memória, ou nem isso.
no final de uma semana chata e dura, esta noticia foi a cereja no topo do bolo.
haja saúde para trabalhar, para viajar e tirar outros milhares de fotos.
*ninguém manda ser burrinha e não ter a informação a duplicar.
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